A Ilha
Esse fim de semana fui assistir A Ilha nos cinemas, o novo blockbuster de Michal Bay. O melhor comentário que se pode fazer desse filme é o mesmo que um crítico de cinema fez outro dia na TV (as vezes os críticos acertam...): Michael Bay é o cineasta que faz o cinema mais burro de Hollywood ultimamente! Pô e como! Um tema tão interessante e atual, ou seja, a clonagem para substituição de orgãos se torna uma sequência de: "Corra, Cuidado e Buns!!!"
Por que gastar milhões em efeitos especiais desnecessários e desperdiçar um tema tão interessante? Só Michal Bay, o mesmo diretor de Pearl Harbor e Armageddon, para responder. O filme começa interessante. Em um futuro próximo, um grupo de pessoas vive isolada do restante do mundo em um Instituto de Pesquisas realizando diversas tarefas, até o momento que são sorteados pelo que chamam de A Loteria para visitar uma ilha paradisiáca, último reduto não contaminado da Terra. O sistema parece funcionar, até que um dos habitantes do Instituto, Lincoln Six Echo (interpretado por Ewan McGregor), começa a questionar o sistema do Instituto: "Por que estamos aqui? Qual o propósito do nosso trabalho?". Lincoln pode contar apenas com Jordan Two Delta (interpretada por Scarlett Johansson em uma das suas piores atuações, como a mocinha em constante perigo...) como amiga nessa ambiente artificial e com McCord (Steve Buscemi, que está muito bem como sempre), um funcionário do Instituto que ainda tem contato com o "Mundo Real".
Esses questionamentos, aliados a estranhos pesadelos e a escolha de Jordan para viajar à Ilha, levam Lincoln a fugir do Instituto e ao choque com a verdade. A partir daí a fuga se torna um amontoado de explosões, corridas desenfreadas e pequenas reviravoltas até o final com uma tentativa desesperada de tentar passar uma mensagem positiva sobre que o Ser Humano não deve brincar de Deus e que ele é capaz de qualquer coisa para sobreviver.
Enfim, um desperdício de recursos e temática que poderia ser melhor explorada gastando-se bem menos e trabalhando mais no roteiro. Serve apenas como diversão com os amigos, mas não tem nada de original, o que não é de surpreender-se um um cinema que cada vez mais abusa de remakes e adaptações de livros e quadrinhos para manter o público. Melhor sorte na próxima Michael!
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