Mundo do Nerd

Thursday, May 26, 2016

Civil War, X-Men e adaptações para o cinema (de novo?)

Salve galera! Mais uma postagem no meu querido blog. Dessa vez trazendo um pouco dos últimos lançamentos de nossos queridos heróis no cinema. Nós já tivemos posts no passado falando da questão das adaptações dos quadrinhos para telona. Você pode acessar aqui do lado direito. Este é um assunto que sempre divide opiniões. Aqueles que acompanham esses filmes, devem estar se perguntando porque não vou falar aqui do Batman vs Superman. Bom, primeiramente porque já rolou muita discussão na internet sobre isso e devido a falta de tempo e preservar minha saúde nem vou entrar nessa. Mas saibam que odiei o filme, tanto como filme em si como adaptação de quadrinhos. E aí sim, um ponto interessante para começar nossa conversa. Como fã de quadrinhos tento me distanciar um pouco ao assistir um filme desses porque é complicado adaptar literalmente cada detalhe dos quadrinhos. Como exemplo eu trago Watchmen, um dos maiores, senão o maior clássico dos quadrinhos que já teve sua versão nas telonas pelo mesmo Zack Snyder do já citado Batman vs Superman. Para mim Watchmen ainda é a melhor história em quadrinhos de todos os tempos e foi um tanto cansativo assistir uma versão onde eles tentaram transpor totalmente as geniais páginas de Alan Moore. É bacana, não me entendem mal, mas um criador tem que ter liberdade para criar e quando tenta-se a transposição, perde-se um pouco a graça de todo o negócio. Se eu quisesse rever a história simplesmente leria a hq novamente. Outro caso é 300. Um filme empolgante, muito bacana, mas putz Zack, eu já vi isso cara. E com essa vida corrida de hoje perder duas horas do seu tempo revendo (ou relendo) é realmente um desperdício.

A Marvel acertou a mão de adaptar os heróis de suas hqs em um trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. E o resultado é sensacional, cada dia mais. E ele é uma transposição literal das páginas? Não. Isso seria impossível em uma cronologia de décadas, com tantos reboots, recounts, diferentes encarnações de alguns personagens, etc. Capitão América: Guerra Civil é a cereja do bolo nesse ponto que discuto nesse post. Porque na minha opinião o filme é tão bacana, que supera até mesmo o seu material original. Explico. A história original é um dos inúmeros mega eventos/crossovers que temos todos os anos em tempos recentes. É um emaranhado de personagens em uma história impactante que muda a dinâmica entre eles e do Universo da editora. Também conhecido como alavancar as vendas. Uma história bacana sim, mas não é um grande clássico, inesquecível, etc. Mesmo porque muitas coisas que aconteceram ali já foram esquecidas, reiniciadas, ignoradas, etc. O filme vem após um trabalho de anos, mais precisamente, 2008, quando Homem de Ferro chegava as telonas. Criando um Universo próprio para as telonas, passamos por diversas produções, algumas bacanas, outras menos, mas sempre consistentes. O que não ocorre em Batman vs Superman por exemplo onde a DC quer fazer este trabalho de anos em único filme. Mas eu disse que não ia falar dessa catástrofe...Voltando ao filme, gostei mais do que o material original porque ele é simples, respeita a personalidade dos personagens, mas principalmente porque é muito divertido. Um filme recheado de grandes momentos como (SPOILER ALERT!Se vc não viu ainda não continue lendo) a introdução da melhor encarnação do Homem Aranha finalmente de volta as mãos de sua criadora (ainda que eu goste das encarnações anteriores, menos o terceiro e segundo filmes da primeira e segunda encarnações dos últimos anos, respectivamente), a transformação do Homem Formiga em Gigante, o conflito e as motivações de cada um para tomar partido na cisão que leva ao subtítulo do filme, e claro, o grande embate entre os heróis na cena do aeroporto. Para mim sem dúvida o filme do ano. E sim, uma adaptação, que nos surpreende, nos emociona, ao invés de simplesmente transpor o material original.

Agora falando de X-Men: Apocalypse, esse não é tão feliz como os maravilhosos filmes da Marvel. Bom, primeiro porque não é da Marvel e assim não há que seja um mínimo controle sobre os personagens. Os filmes dos mutantes começaram em 2000 dirigida por Bryan Singer. Um grande mérito na época, já que iniciou essas grandes produções dos últimos anos, incluindo Guerra Civil. Ainda assim, como filmes tanto o original como as sequencias posteriores deixam a desejar, sendo X3 um dos piores. Já o reboot (até nos filmes tem reboots hoje galera. A coisa tá saindo do controle!) em X-Men: Primeira Classe deixa a desejar como adaptação, ainda que seja um filme muito interessante, por envolver eventos históricos reais como a Crise dos Mísseis em Cuba. Então como dito no começo fica difícil agradar a todos. Mas me distanciando como fã e analisando e tentando equilibrar essas duas questões, eu diria que os filmes dos X-Men são todos medianos e essa última incursão segue o mesmo padrão. X-Men: Apocalypse é divertido em muitos momentos, emocionante para os fãs em outros, como (SPOILER ALERT!Se vc não viu ainda não continue lendo) o primeiro encontro de Scott e Jean, a participação de Wolverine, entre outros, ainda que fique sempre a sensação de que poderia ser melhor. Ora Felipe, você é muito chato. Não pessoal, eu sou apenas um consumidor. Em matéria de cinema, uma das minhas grandes paixões, eu quero ir ao cinema e ser surpreendido, sair satisfeito, me divertir. Em se tratando de um filme de heróis, uma das minhas outras grandes paixões, se me emocionar ao ver meus personagens na telona, bem interpretados, tendo suas personalidades preservadas, daí sim é plena satisfação. E esse filme atinge apenas alguns pontos.

Assim por concluir e sem mais reclamações, discussões, acho que estamos vivendo uma grande era para os fãs de quadrinhos (nem tanto para os amantes de cinema, creio eu, ao menos nem sempre). Quem diria que eu viveria suficiente, ou imaginaria uma época onde eu veria Batman, Superman, Capitão América e Vingadores e X-Men ao mesmo tempo em cartazes no cinema. Claro, que isso tem um preço. Eu espero sinceramente que ainda que seja Hollywood, os grandes estúdios sejam conscientes que tudo em excesso faz mal e que essa grande era de hqs nas telonas não se torne uma grande catástrofe ou apocalipse! (perde o leitor mas não perde a piada. hahaaha). E só para encerrar. Sou Marvete de coração sim, mas só quero ver bons filmes. E torço para esse time. Até a próxima!

Monday, February 01, 2016

The Flash:O seriado (e algumas palavrinhas sobre gibis e sonhos)

É meus caros. Já faz um bom, não, muitoooo tempo que não postava aqui. Inspirado pelos colegas do Universo HQ resolvi retomar meu sonho de escrever  sobre quadrinhos (e quem sabe um dia viver disso). Já tive alguns esforços nesse sentido, participando de sites como HQM e agora como colaborador nas resenhas do Universo HQ. A vida vai passando e as vezes deixamos de lado nossos sonhos pela falta de tempo, trabalho, vida. Fiz esse humilde blog por não ter conhecimento (e um pouco de preguiça e falta de tempo) sobre como fazer um site decente e a idéia era ser mais um diário pessoal do que qualquer coisa. Claro, que esperava acessos e no começo ficava de olho nas estatísticas esperançoso de algo, mas logo fui deixando de lado. Afinal no tempo livre prefiro ler os meus amados gibis (sou de um tempo que HQ, quadrinhos não era usado para definir a nona arte, então não estranhem essa palavra as vezes) e assistir os seriados, além de é claro ficar com minha família, e agora que recebi um grande presente chamado Alice recentemente, isso ficou mais claro na minha vida. Mas vamos lá que o tempo urge novamente e prometo (para mim mesmo mais do que para os leitores) retomar essas palavras imortais na internet com mais frequência. Mas vamos ao ponto: The Flash e essa série de TV maravilhosa!

 A CW é uma rede de televisão americana que é braço de outras grandes redes como CBS, UPN e Warner cuja programação é voltada principalmente ao público jovem/adulto. Leia-se série de tv adolescentes em sua grande maioria. Leia-se romances, dramas, água com açúcar, enfim tudo o que a garotada (e muitos de nós também) adoram. Mas voltando ao seriado, eu já conhecia Arrow, que apesar de não ser sensacional como Flash é bem bacana e criou um universo próprio para o personagem. Esse universo, baseado em uma mistura de muitas fases da HQ e com um toque de originalidade me incomodava um pouco, mas me manteve colado na TV por muitas temporadas. Quando foi anunciada a série do Flash com o Grant Gustin como protagonista, logicamente como Nerd convicto torci o nariz. Já conhecia o ator por seu trabalho em Glee (série que adorei por um bom tempo também), e me incomodava o fato de um Barry Allen ser tão jovem. Mas até aí, CW, lembranças do Wally assumindo o manto de Flash nas hqs e principalmente a encarnação do desenho de 2001 da Liga, me mantiveram curioso. Vieram os primeiros vídeos e ok,ok, tá legalzinho o uniforme, os efeitos. Mas quando vi a chamada com o Arrow e ele juntos,isso me comoveu. Porque ali vi um potencial que a DC não estava aproveitando como a Marvel vem feito de forma brilhante no cinema e TV nos últimos anos: um mesmo universo. Não recordo ao certo qual foi a primeira história do Flash que li nos quadrinhos, mas deve ter sido uma participação nas histórias da Liga da Justiça. E quando vi os dois ali naquele momento, pensei. Agora a DC reage! Ainda que seja Marvete de carteirinha, sempre gostei muito da DC e me chateava muito ver o que eles tem feito em termos de mídia com seus personagens. Agora parece que eles vem com tudo (ainda que eu torça o nariz para muita coisa, mas isso é velhice crônica) com o Batman vs Superman e o começo de um Universo intrincado no cinema. Mas enfim, voltemos ao Flash. Uma das minhas histórias favoritas do Flash foi lançada aqui no Brasil em Superalmanaque DC n°1.  A história chamada "O mistério do raio humano" é uma recontagem da origem do herói como Barry Allen. Na história descobre-se que o famoso raio que dá origem aos poderes do herói trata-se de ninguém mais do que ele mesmo! Sim, após a sua morte em Crise das Infinitas Terras que acabou de ser relançada em uma bela edição da Panini ($$$! olha o jabá!) o herói volta no tempo e dá origem ao seu próprio nascimento! Quando finalmente comecei ver a série e vi a sequencia que mostra a origem do herói me veio na hora essa história (e ainda sonho que eles aproveitem isso de alguma maneira) e me emocionei. Me emocionei porque um dos meus personagens favoritos foi bem retratado na TV. Me emocionei porque lembrei do tempo em que ler gibis era uma das minhas únicas alegrias. Me emocionei porque hoje estava ali, do lado da minha própria Iris Allen ou Linda Park assistindo uma das séries que seria uma de nossas favoritas juntos (minha esposa não é tão nerd como eu, mas adora seriados). Me emocionei porque sabia que aquele era apenas o começo de uma série fantástica. 

E no mesmo episódio quem nós vemos? John Wesley Shipp que nos anos 90 havia interpretado o personagem (em uma versão não tão brilhante quanto a atual, mas que eu amava. E ainda amo!)
A alegria e a emoção foram completas. E como já disse, eu senti que seria apenas o começo. E foi. Hoje uma das minhas séries mais esperadas é essa. Os roteiristas conseguiram criar um universo próprio como em Arrow, mas aqui repleto de referências a diversas fases do herói. O próprio Barry, é uma mistura do Wally (assim como eu havia previsto) e por vezes até do Bart Allen (conhecido como Impulso nas hqs). E o melhor, a série tem ritmo (coisa que Arrow perdeu), e roteiros muito bacanas, divertidos e claro respeitando o meu querido velocista escarlate. E é isso. Aqui termino meu relato emocionado dessa série e não vou ficar entrando em detalhes dos episódios e nem de qual gosto mais ou menos (mesmo porque acho que não tem episódios ruins no seriado. Alguns mais HQs, outros mais pessoais). Fica minha recomendação para quem não conhece, exceto para os haters de plantão que preferem sempre achar defeitos do que se divertir, assim como me divertia e ainda me divirto lendo os meus queridos gibis. E se eu falava sobre sonhos no começo dessa postagem, The Flash na TV tão bacana é um sonho realizado. Espero que venham muitos ainda, seja no mundo do nerd, seja na vida do Felipe. Mas o que é fato é que nunca foi tão bom ser nerd com tanta coisa bacana por aí, seja na TV, seja nos cinemas, seja nos gibis. Alguns mais, outros menos, mas todos tem a sua função: realizar o sonho de alguém.

Tuesday, October 30, 2012

Crônicas de gelo e fogo/Game of thrones

Lá e de volta outra vez! Mas hoje não vamos falar de Senhor dos Anéis (que para mim depois dessa saga que vamos falar se tornou mais chato e cansativo do que já era...) e sim das Crônicas de Gelo e Fogo e um pouco da série derivada desses livros fantásticos, Game of Thrones.

Há mais ou menos um ano atrás eu começava a ver esse seriado da HBO que estava super falado chamado Game of Thrones. Lembro ainda que comecei ver em um final de semana na casa da minha namorada e ela se interessou, depois meu cunhado e assim logo estavámos todos envolvidos com essa saga.

E logo mais estaria eu acordado durante quase uma noite inteira pois não conseguia parar de ver! E daí foi só um pulo para começar a devorar os vários livros. Mas o que há de tão fascinante e diferente das outras histórias medievais que tem por aí, inclusive o já citado clássico Senhor dos Anéis. Bom, creio que a resposta é a criatividade de um bom velhinho chamado George R.R.Martin, o criador da obra. Não vou entrar em detalhes sobre a vida dele, afinal hoje em dia podemos procurar na wiki, mas sim na maneira de escrever que acho que é o grande segredo do sucesso da saga, além da criatividade de George. Para começar temos as intrigas políticas. Na minha visão o grande personagem do livro é esse trono que você na imagem acima, o Trono de Ferro que vai dar ínicio a uma série de disputas, conspirações e mortes (sim, há muitas na história!) e os Sete Reinos que respondem a um rei que senta-se nele. Cada reino tem suas próprias características que também são um ponto fascinante nessa obra. Por um lado temos os Stark de Winterfell que vivem em um reino gelado,usando cores sóbrias e que levam sua vidinha ali pacata, apenas esperando o longo Inverno que chegaria em breve (que no livro especialmente é usado como metáfora para desgraças,tempos sombrios). Por outro temos Porto Real que seria onde o Trono de Ferro está e onde temos um rei bem relaxado,beberrão,mulherengo chamado Robert Baratheon. Um dia a Mão do Rei, Jon Arryn (que é uma espécie de conselheiro e quem governa na real) é assassinado e Robert temendo por sua vida procura o velho amigo Eddard Stark que é o Rei de Winterfell e daí que a merda está feita. Eddard decide acompanhar seu amigo de volta a Porto Real e se vê envolvido em uma trama de conspirações e intrigas que ele nem sonhava em participar com toda a sua nobreza e senso de justiça. Mas isso pessoal não é nem a ponta do Iceberg.


Com o tempo os outros reinos de Westeros que é o principal continente da história e outros mais e suas respectivas famílias vão aparecendo e a história vai se tornando cada vez maior e maior. Li em uma entrevista de George que as vezes até ele se perde em meio a tantos personagens e fatos e chega até mesmo a consultar alguns de seus grandes fãs do site Westeros.org (link no final) sobre onde estava aquele personagem na última vez que o vimos, ou qual a cor de seus olhos,etc.Mas em nenhum momento, voltando a minha crítica inicial desse post, se torna enfadonho como Senhor dos Anéis, e mantém um ritmo acelerado talvez por George ir alternando os personagens no livro, as vezes apresentando diferentes pontos de vista de um mesmo fato, ou dando grandes saltos de uma ponta do continente para outra, e terminando quase todos capítulos com um Bam! ou seja uma ponta para a próxima etapa a ser trilhada pelo personagem, ou ainda uma reviravolta surpreendente, outro grande destaque em sua maneira de escrever, como uma morte que também é especialidade dele. O autor declarou que não tem o menos remorso de matar nenhum personagem, mas que alguns são mais difíceis de escrever que outros. Em um certo evento chamado Casamento Vermelho no terceiro livro, A Tormenta de Espadas, ele chegou a escrever o livro todo e somente no final voltou para escrever esse capítulo, tamanha reviravolta que acontece e que logicamente não vou estragar a diversão de vocês.

Outro ponto que posso destacar é complexidade e a bela construção dos personagens. Há personalidade, motivações e até mesmo arquétipos físicos, por que não, já que sensualidade também está sempre presente na obra; para todos os gostos e impossível não se deixar cativar por um certo personagem ou vários deles. Outro aspecto interessante é que não existe ninguém realmente bom, nem realmente mau, nem alguém que se dê bem sempre e nunca sofra nenhuma consequência. Claro que há alguns que são maus em suas raízes mas a construção dos personagens é tão fantástica que com o tempo você vai aprendendo sobre as motivações de cada um e acaba reconhecendo que ninguém tem aquela personalidade por acaso.

Enfim, poderia ficar mais horas e horas escrevendo sobre os personagens, quem eu gosto mais, ou discutir minhas teorias para o futuro com vocês, já que ia me esquecendo de mencionar, mas provavelmente serão 7 livros, 5 dos quais já estão escritos e podem ser encontrados em português nas livrarias perto de vocês. Provavelmente, porque George já declarou que o plano original seria esse, mas que eventualmente poderia escrever mais um ou mais sobre esse universo fantástico e provavelmente e esse é meu maior receio, porque o velhinho já está com 64 anos e ouvi até boatos de que ele é meio adoentado. Espero que ele consiga terminar a história para gente. Encerro por aqui, espero deixando vocês ao menos curiosos de ver ao menos o seriado se não gostam muito de ler como eu. Ao menos a primeira temporada que é muito bem adaptada e não deve em nada ao livro, já a segunda. Bem, isso fica para um próximo post. E vocês também podem acessar o site Westeros que já mencionei que tem várias informações.Abraço e até a próxima!

Tuesday, November 28, 2006

Marvel Zombies - Mais uma de Kirkman

Bom galera,mais uma vez acabei atrasando um pouco aqui no blog,mas estamos aí. Esse fim de semana pude retomar a leitura dos meus queridos comics e acabei me deparando com mais uma loucura do Robert Kirkman: Marvel Zombies. O que? Não sabe quem é Robert Kirkman? Você não sabe o que está perdendo.

Ao invés de fazer um tópico da Wikipedia, vou passar a vocês o que eu conheço desse fantástico autor. E se vc quiser mais,por favor não deixe de visitar a já citada. Eu conheci o trabalho de Kirkman quando comprei a edição encadernada de Mortos Vivos: Dias Passados. Amante de tudo que é relacionado aos zumbis, comprei-a esperando ler algo diferente o que anda difícil hoje em dia. Não poderia ter acertado melhor. Robert Kirkman dá uma visão mais humana (ou quase) de um mundo tomado por Zumbis, através dos sobreviventes. Logicamente os detalhes do que aconteceu vão sendo revelados aos poucos e em um mundo onde não temos as maravilhas da vida moderna como TV a cabo, supermercados em cada esquina, cinemas e tudo mais, a humanidade tem que aprender a sobreviver. Ao ler o sobre o Autor na edição fiquei sabendo que ele criou também o Battle Pope que é uma das coisas mais loucas que já tinha lido nas HQS.A história é simple.Um papa que tem como ajudante Jesus (sim,o filho do Nosso Senhor) derrotando um monte de demônios. Se você não conhece corra atrás. E recentemente também li outra de suas criações: Invencível que também está saindo no Brasil pela HQM editora com dois encadernados. Mark Grayson é um adolescente normal que descobre ter super poderes como os do seu pai, o grande herói Omni-man. Simples? Sim. E é justamente o que eu mais gosto do autor. Seja em momentos divertidos como Battle Pope,seja com uma visão da humanidade,como em Mortos Vivos ou contando uma história de super heróis de forma simples mas muito bem escrita como Invencível, Robert Kirkman é um grande escritor e quando me deparei com Marvel Zombies escrita por ele,resolvi dar uma lida.

Marvel Zombies como o próprio nome diz pega os heróis e vilões do Universo Marvel e nos dá uma visão diferente no estilo O que aconteceria se? A idéia vem na verdade de uma história do Ultimate Quarteto Fantástico em que o Reed Richards dessa Terra paralela em que a maioria dos personagens do Universo Marvel, heróis e vilões foi transformado em zumbis por um clarão que surgiu nos céus, tenta abrir uma brecha entre este o Universo Ultimate. Com a ajuda de Magneto e de outros que não foram transformados eles falham em sua tentativa e é justamente aí que começa a história. Como toda história de zumbis, o interesse deles é um só: Comida! E a traição de Magneto não poderia ficar impune e mesmo o Mestre do Magnetismo não é capaz de sobreviver a Fome dos zumbis e acaba sucumbindo logo nas primeiras páginas.

Alternando entre momentos engraçados e eu arriscaria dizer até mesmo dramáticos, Kirk consegue transpor a personalidade dos personagens e suas crenças de forma louvável. Está lá o Capitão América liderando o grupo, o Homem Aranha com suas lamentações por ter devorado a Mary Jane e a Tia May, O Hulk esmagando, o Dr.Hank Pym inventando e por aí vai. A explicação é que quando eles se alimentam conseguem pensar propriamente sem a Fome os consumindo. A história tem algumas reviravoltas e tem um desfecho no mínimo maluco. Há previsão de uma nova série. Vamos ver no que dá. Por enquanto vale a pena dar uma olhada nas importadoras e quem sabe rezar para que chegue por aqui. Vale a pena ressaltar também a ótima arte de Sean Phillips que capta muito bem os personagens zumbis e as capas de Arthur Suydam que homenageiam capas clássicas dos personagens. Até o próximo post!

Tuesday, November 07, 2006

Fest Comix

Mais uma semana no meu querido blog e estou introduzindo algumas mudanças. Primeiro. Não estarei mais postando imagens. Afinal, finalmente me toquei que isso é um blog e não um site. Algum dia estarei criando meu site ou quem sabe participando de algum, mas daí é outro papo. Meu caros leitores podem contar sempre com as ótimas ferramentas de busca como o Google para procurar imagens do que eu postar por aqui. E outra coisa, quem usa o blogger sabe que é um saco postar imagens e nem sempre fica bonito. Com isso vou ganhar tempo e vocês sempre vão ter um post fresquinho por aqui, ok?

Vou começar essa semana falando do Fest Comix que aconteceu de 2 a 5 de Novembro no Colégio Marista Arquidiocesano. Eu estive lá nos dias 2 e 4 e foi minha primeira vez, mas não a última. O evento foi bem organizado e deveras divertido. Além disso fiz várias compras. Mas vamos aos detalhes

Primeiro: o local. Muito bem escolhido. O Colégio Marista fica na boca do metrô e não tem como errar. Além disso o espaço é amplo e mesmo no sabádo que estava cheio de gente dava para andar numa boa. O anfiteatro que rolaram palestras também é muito legal. De arquitetura antiga dá a impressão de que você está em uma das salas de Hogwarts. Só é um pouco escuro, mas nada que um flash de camêra não resolva. Havia também uma praça de alimentação legal, não sei como é realmente a qualidade porque não comi lá, mas parecia tudo muito bom e higiênico, além de é claro o bom e velho Muppy!

Segundo: A mercadoria. Muito bom. Apesar do protesto de alguns depoimentos que eu vi no Orkut. Havia de tudo um pouco. Logicamente "enquanto durarem nossos estoques". No primeiro dia de manhã, eu, marinheiro de primeira viagem fiquei olhando tudo antes de começar comprar. Foi quanto meu irmão e nosso amigo notaram que o pessoal estava parecendo um enxame de gafanhotos e a mercadoria estava indo embora. Pegamos uma cestinha e começamos a pegar o que nos interessava. A minha edição encadernada de Estação das Brumas da Conrad foi a última e mesmo nao sabádo não havia sinal de mais. Perfeitamente compreensível já que estava com um bom desconto. Então,conselho, vá no primeiro dia logo cedo e agarre tudo o que puder. Outra coisa que foi sucesso foram os formatinhos. Eu, meu irmão e nosso amigo conseguimos garimpar Lendas, Guerras Secretas (a versão sem cortes da Teia do Aranha) e a coleçãoo Shazam! da Abril completas em meio ao formatinho. Havia outras coisas interessantes por lá e os colecionadores com suas listinhas fizerem a festa. Além disso havia muita coisa de formatão já publicada, vide praticamente tudo que foi lançado pela Panini além de importados. Nesses últimos eu encontrei a encadernada de 1986 que apresenta a primeira aparição do Wolverine. Acredite se quiser!

Dentre os lançamentos vale o destaque da Editora HQM que vem fazendo um trabalho de primeira em sua edições. Lá estava o Invencível volume 2 e os outros lançamentos. No primeiro dia, comprei o Invencível volume 1 e li no hotel a noite. Apesar de não achar assim uma coisa fora de série, acabei comprando o volume 2 na esperança de que a história dispare como o pessoal anda falando por aí. Logicamente tudo com ótimos descontos. Também aproveitei e comprei tudo o que podia e não podia em termos de lançamentos de mangás, afinal moro no fim do mundo e aqui a distribuição é setorizada o que é um saco! Só ficaram faltando os prometidos episódios G e Battle Royale. Mas conversei com o .... não lembro o nome dele então vou chamá-lo de gerente da Comix e ele disse que a Conrad prometeu e não cumpriu. Talvez fosse lançado mas ele achava que não. Como não fiquei até o domingo que rolou o evento paralelo de anime não sei se houve o lançamento ou não, mas enfim, paciência. Além disso você podia encontrar de tudo o que você queria (e não queria também) em termos de lançamentos em banca tanto de especiais quanto de linha, de todas as editoras. Quem foi e está reclamando por falta do que comprar é cego ou é ruim da cabeça. Logicamente vale lembrar mais uma vez.Tudo com desconto.

No demais achei o dvd duplo do Quarteto Fantástico com direito a bonequinho do Coisa (e um gel de barbear???) por 25 pilas! Muito barato mesmo. Quem espera sempre alcança. Em termos de dvds havia ainda várias temporadas de desenhos e seriados com ótimos preços também. E foi isso basicamente para o primeiro dia. Fomos almoçar no Shopping Santa Cruz que é uma ótima opção e fica em frente ao evento. Depois voltamos para dar mais uma passeada (e comprar mais.hahahahaha) na parte da tarde!

No sabádo também chegamos cedo e como na programação houve o evento chamado de Supercon, que na verdade é paralelo a feira e teve algumas atrações bem legais. Na parte da manhã houve duas palestras de animação. Uma com o pessoal que participou do novo desenho do Asterix e uma oficina de animação. Como não me interesso pelo tema não participei, mas parece que foi interessante. A tarde houve uma palestra com o Odair Braz, editor da Pixel e foi bem legal, apesar do pessoal ficar insistindo em perguntar só da migração da DC para Pixel. O Odair falou que só termina aos 45 minutos do segundo tempo, ou seja a Panini ainda está na briga e nada está completamente definido. Eu que nunca tinha participado de algo do tipo achei bem interessante poder ter essa interação entre os leitores e a editora. O Odair é sempre muito educado e aberto e participa inclusive de uma comunidade do Orkut do Spawn sempre respodendo as perguntas do pessoal. Fui cumprimentá-lo e reclamei das páginas coladas do Spawn e ele disse que o problema havia sido solucionado, também reclamei da falta do Spawn 157 na estante da editora. Estranhamente logo depois já estava disponível e pude adquirir, e realmente não veio nenhuma página colada! Também houve um interlúdio que o apresentador (que aliás era muito comédia) deu um espaço para o pessoal da HQM falar. Eles divulgaram o lançamento do volume 2 dos Mortos Vivos, além dos já mencionados volumes do Invencível e prometeram o volume 3 para Janeiro, além de Estranhos no Paraíso E para o próximo ano, novos lançamentos, dentre eles uma revista no estilo Wizard com o selo deles e com material diferenciado. Fui cumprimentá-los pessoalmente e parabenizá-los pois eles realmente estão com um material de primeira qualidade tanto em termos gráficos como de títulos. Pude vislumbrar uma amostra dos quadrinhos que eles pretendem publicar e me pareceu bem interessante. Vamos aguardar.

A tarde rolou uma palestra com os desenhistas que fazem sucesso lá fora: Greg Tocchini, desenhista de ION; Ivan Reis, desenhista da Guerra Rann Thanagar e Lanterna Verde, Renato Guedes, desenhista de OMAC, Mark Campos que já desenhou de tudo como ele mesmo diz e que atualmente é professor da Quanta, escola de arte, que leciona entre outras coisas: quadrinhos. O papo foi bem descontraído e interessante, onde os desenhistas falaram de suas experiências e o caminho que trilharam até chegar nas grandes editoras. Para quem pensa em seguir a carreira eu diria que não é fácil logicamente, mas não é impossível. Também falaram que é um trabalho duro e até um pouco estressante ser desenhista pois há um prazo e demora-se mais ou menos 1 mês para terminar uma edição de 22 páginas, as vezes até mais. Achei interessante também o fato de todos residirem aqui no Brasil mesmo e o processo de criação, contato e submissão é feito todo via internet. Vale ressaltar que sempre há um bobão na multidão que fica levantando a bandeira do quadrinho nacional que tentou atacar meu elogio ao artistas de serem o mais próximo que tenho de heróis nacionais. Não precisei responder pois o próprio Ivan Reis fez isso para mim, dizendo basicamente que quem quer publicar hoje em dia publica, a questão é se o cara quer ser um herói, mudar o mundo ou se ele quer só ter o seu nome em uma revista. Além disso o artista revelou que ninguém começa lá em cima e ele mesmo já tomou vários calotes de editores e desenhou inclusive Turma da Mônica.Não que isso seja vergonha, pelo contrário o artista que ama o que faz quer ver seu nome divulgado não importando se o quadrinho é nacional,internacional,zine, mangá,europeu, etc. O que foi a mesma opinião dos outros presentes. Um exemplo de humildade de quem é reconhecido em contrapartida a alguem que ainda está começando. Achei ótimo.

Ainda vale a pena falar da organização. Os quadrinhos estavam muito bem expostos e mesmo as bancas como as de formatinhos que viravam uma bagunça em segundos eram constantemente arrumadas pelo pessoal da equipe da Comix. Em geral todos estavam bem informados e sabiam onde se encontravam as mercadorias que eram divididas por editoras. A entrada tinha filas grandes em alguns momentos, porém eram rápidas e ninguém morria tostado ou molhado. A fila para pagar também era extensa porém era muito bem organizada e logicamente os cartões e cheques que exigem um tempo maior demoravam um pouco mais. Mas nada insuportável. Sem falar as palestras que no geral começaram na hora certa e eram apresentadas por um japa muito animado que punha trailers dos filmes de heróis que vem por aí e amostras de animes nos intervalos.

É isso. Não tenho nenhuma reclamação quanto ao evento em contrapartida ao Anime Friends que eu estive em Julho. Tá certo, guardem-se as devidas proporções, mas a partir do momento que organiza-se um evento deve-se levar em conta todas as variáveis de tal forma que os visitantes tirem proveito e que principalmente marinheiros de primeira viagem fiquem com vontade de retornar no próximo. Parabéns Comix!


Monday, October 30, 2006

Death Note

Um dos melhores mangás que eu li esse ano foi Death Note. Sucesso no Japão, Death Note já rendeu 12 volumes encadernados de mangá, dois filmes live action (com atores em carne e osso) e recentemente se tornou anime também. Enquanto não chega por aqui, fique sabendo um pouco mais dessa incrível história repleta de sobrenatural, diálogos inteligentes e um ritmo frenético que te deixa salivando pelo próximo capítulo.

A história de Death Note começa com Raito Yagami, um estudante do colegial que sempre teve boas notas e é bem visto pelo seus professores, colegas e família. Porém boas notas e estudar não oferecem um desafio para a sua genialidade e Raito está entediado de sua vida. Um dia na saída da escola ele encontra um caderno preto com a inscrição Death Note nele. Ao ler o caderno Raito encontra uma série de regras:

1. O humano que tiver o nome escrito nesse caderno morrerá
2. Isso não terá efeito se o humano não tiver o rosto da pessoa em mente, assim pessoas com o mesmo nome não serão mortas
3. Se a causa de morte for escrita em 40 segundos ela acontecerá.
4. Se a causa da morte não for especificada a pessoa morrerá de ataque cardíaco
5. Depois de escrita a causa da morte, detalhes podem ser escritos nos próximos 6 minutos e 40 segundos.

No começo Raito não acredita que o caderno possa funcionar, porém um dia vê na TV um criminoso com reféns e decide testar. Logo depois de escrever o nome no caderno o criminoso morre. Raito fica empolgado e decidi continuar matando os maus elementos da sociedade. Um dia ao chegar em casa e começar a escrever no caderno ele depara-se com Ryuuku, o Shinigami que deixou cair o caderno na Terra. Para quem não sabe os Shinigamis são, de acordo com o folclore japonês, deuses da morte e já apareceram em diversos animes como Bleach e Yuyu Hakushô. Mas Raito não se intimida apesar da aparição repentina do deus da morte. Pelo contrário, explica a Ryuuku que pretende utilizar o caderno como forma de justiça e assim se tornar um deus a quem todos temem. Ryuuku que também estava entediado com a vida de shinigami se empolga com a idéia e decidi acompanhar Raito em sua jornada, porém apenas observando como os "humanos são tão interessantes" como ele mesmo diz. Logo surgem sites na internet que o apelidam de Kira (killer, assassino em inglês). Mas logo o reinado de Kira é ameaçado. Surge L!

L é o nemêsis de Raito na história. L é outro gênio que costuma ajudar a polícia com os casos mais difíceis. Com o excesso de mortes causados por Raito e a lenda urbana de Kira ganhando popularidade a polícia se vê obrigada a contar com a sua ajuda. L nunca mostra seu rosto para polícia se comunicando através de um computador e de seu assistente também misterioso, Watari. L acaba se empolgando com a idéia de ter um adversário a altura e logo no primeiro enconto desbanca Raito de uma forma surpreendente que você só vai saber se ler o mangá ou assisitir os derivados.

Death Note tem um roteiro muito bem amarrado e que vai deixando o leitor ou espectador com o coração na mão com várias reviravoltas inacreditáveis. O confronto dos gênios é espetacular. Logo surgem outros personagens e situações e o mangá é dividido em 2 fases. Infelizmente não posso dizer mais senão estragaria a surpresa.E estragar a surpresa em Death Note é estragar boa parte da emoção. Dê uma olhada na net. Há alguns fansubbers traduzindo o anime e o mangá já foi totalmente traduzido em um excelente trabalho do pessoal do Silensce! Visite: http://www.silensce.net/

Abraço e até a próxima

Ps: Depois eu coloco umas imagens. É que hoje está impossível....privilégios de blog grátis!


LOST x Heroes?



Desculpem a demora em criar um novo post, mas a gente tem que tocar a vida não é mesmo? Além de estar sempre assistindo e lendo coisas novas para poder estar criando novos posts. Mas tudo bem, a gente chega lá.

Hoje o assunto não poderia ser outro senão a minha série favorita LOST e o seu "concorrente" Heroes. Por que as aspas. A mídia (e os fãs também) adoram rotular. E para quem costuma ler por aí sobre os seus seriados favoritos sabe que está rolando este papo.Imitador,concorrente,um novo LOST. Mas na verdade Heroes não tem muito a ver com os já consagrados "Perdidos". Em primeiro lugar, Heroes não é para um público geral como LOST. Tem muita gente que simplesmenta não tolera ou não entende o conceito de super heróis. Segundo, apesar do grande sucesso que esse seriado vem fazendo não significa que isso vai se manter, como o caso de LOST. E finalmente os temas são bem diferentes. Não, não estou defendendo LOST de maneira alguma. Pelo contrário, tenho acompanhado Heroes e mal posso esperar o próximo episódio. A questão aqui desde o começo é a comparação. Então vamos voltar ao tema.

Para quem não está entendendo patavina e nem sabe o que é Heroes eu explico. Heroes é uma nova série sobre pessoas que de uma hora para outra descobrem ter poderes especiais. Logicamente tratam-se de pessoas bem diferenciadas. Desde a cheerleader com todos os problemas adolescentes que descobre ser invulnerável até o candidato ao senado totalmente cético tem a capacidade de voar, ou ainda jovem oriental que leva uma vida monotóna que sempre quis ser super herói, dentre outros. Isso seria um ponto que leva as pessoas a comparar Heroes com LOST, as vidas das pessoas, seus problemas pessoais e tudo mais. Mas em LOST a sobrevivência é a questão, a completa não expectativa de sair da ilha, além dos mistérios não esclarecidos. E aí mora mais uma semelhança que leva as comparações errôneas. Em Heroes há a questão de porque as pessoas tem superpoderes, além dos "vilões" que estão atrás dessas pessoas especiais. Mas são duas abordagens completamente diferentes.



Os rótulos não são positivos. Uma pessoa que não se identificou com LOST pode nem chegar a ver Heroes. As vezes as pessoas não tem tempo para assistir tudo e na era da informação que vivemos hoje pode ser, a imprensa e é claro nós fãs devemos evitar esse tipo de rótulo e nos privarmos apenas a divulgar informações. Logicamente as discussões são importantes e devemos manter isso com certeza, mas evitemos comparações o que muitas vezes leva até mesmo a atritos entre fãs. Na minha opinião há a questão da concorrência. Afinal, LOST criou um novo conceito de seriado, uma história bem contada, personagens carismáticos e isso leva as outras produtoras e redes de TV se mexerem e criar algo no mesmo nível. Assim como já tivemos a época das sitcoms fortes como Friends, agora temos o que eu chamaria época dos seriados intrigantes. E que venham outros! E que venham outras épocas. Nós fãs agradecemos a televisão de qualidade.


E para você, caro leitor que não vive em outro mundo e não sabe ainda o que é LOST e Heroes. Dê uma busca na net, compre revistas, e principalmente, assista e discuta com os amigos. Essa é a verdadeira diversão. Um grande abraço e até a próxima!

Sunday, June 11, 2006

Civil War - O evento do ano!

Esse ano a grande promessa dos quadrinhos lá fora é Civil War ou Guerra Civil, um mega crossover cujo nome remete a guerra civil americana que dividiu o país em dois no passado. Tudo começa quando os Novos Guerreiros (não lembra deles,sorte sua...) aquele grupinho classe C como é descrito na própria história tenta invadir um reduto de bandidos de segunda também para aumentar a audiência do seu reality show, mas logicamente as coisas dão errado e um dos vilões chamado utiliza seu poder explosivo e leva uma escola cheia de crianças juntos. Pronto a m...está feita. O governo que já pensava em criar uma medida para cadastrar os heróis implicando assim revelação de suas identidades secretas resolve seguir em frente. Agora o Universo Marvel vai se dividir em dois: Os que aceitam a medida e perdem a sua privacidade e aqueles que não tornando-se foras da lei como aqueles que enfrentavam anteriormente.
A série principal que começou em Maio e vai até Novembro é escrita por Mark Millar, roteirista que ganhou o meu respeito através da série Os Supremos (Ou Ultimates lá fora) uma versão dos Vingadores mais realista, sempre envolvida em questões políticas. O evento promete ser o grande evento do mundo dos quadrinhos esse ano e Joe Quesada promete mudanças definitivas. Eu que sou macaco velho não iria tão longe, afinal a grande promessa o ano passado era Infinite Crisis e algo que começou tão bem acabou sendo uma idiotice tão grande quanto Zero Hora ou piores. Mas enfim sempre resta a esperança. Logicamente algumas bobagens já começaram a aparecer (e felizmente parece que não vão seguir) como o uniforme novo do Homem Aranha.
Falando do aracnídeo ele terá grande importância na história. Durante as suas histórias ganhou esse novo uniforme de Tony Stark, o Homem de Ferro. Depois acabou indo para Washington com ele quando o governo lança a idéia de cadastramento e faz uma promessa para ele de que estaria com ele não importa o que acontecesse. Acontece que Tony decide ficar do lado do governo e daí o Homem Aranha tem que decidir em ficar com o amigo e consequentemente revelar sua identidade e lutar contra outros heróis ou continuar com a máscara e colocar as mulheres de sua vida, Mary Jane e Tia May em risco sendo um fora da lei. As respostas para isso, só correndo a sua importadora e descolando o seu exemplar. Logicamente que vivendo em um mundo capitalista a série se extende por todos os títulos Marvel e cria mais uma série de minis como Civil War: Front Line em que o abelhudo repórter Ben Urich relata a guerra, ou Civil War: Young Avengers and Runaways que mostra o lado da molecada nessa guerra, e ainda minis dos X-Men e Justiceiro. Resta aguardar e se divertir (ou passar raiva.hehehehe). Mas que há potencial para uma grande história vocês podem ter certeza.