Mundo do Nerd

Monday, February 01, 2016

The Flash:O seriado (e algumas palavrinhas sobre gibis e sonhos)

É meus caros. Já faz um bom, não, muitoooo tempo que não postava aqui. Inspirado pelos colegas do Universo HQ resolvi retomar meu sonho de escrever  sobre quadrinhos (e quem sabe um dia viver disso). Já tive alguns esforços nesse sentido, participando de sites como HQM e agora como colaborador nas resenhas do Universo HQ. A vida vai passando e as vezes deixamos de lado nossos sonhos pela falta de tempo, trabalho, vida. Fiz esse humilde blog por não ter conhecimento (e um pouco de preguiça e falta de tempo) sobre como fazer um site decente e a idéia era ser mais um diário pessoal do que qualquer coisa. Claro, que esperava acessos e no começo ficava de olho nas estatísticas esperançoso de algo, mas logo fui deixando de lado. Afinal no tempo livre prefiro ler os meus amados gibis (sou de um tempo que HQ, quadrinhos não era usado para definir a nona arte, então não estranhem essa palavra as vezes) e assistir os seriados, além de é claro ficar com minha família, e agora que recebi um grande presente chamado Alice recentemente, isso ficou mais claro na minha vida. Mas vamos lá que o tempo urge novamente e prometo (para mim mesmo mais do que para os leitores) retomar essas palavras imortais na internet com mais frequência. Mas vamos ao ponto: The Flash e essa série de TV maravilhosa!

 A CW é uma rede de televisão americana que é braço de outras grandes redes como CBS, UPN e Warner cuja programação é voltada principalmente ao público jovem/adulto. Leia-se série de tv adolescentes em sua grande maioria. Leia-se romances, dramas, água com açúcar, enfim tudo o que a garotada (e muitos de nós também) adoram. Mas voltando ao seriado, eu já conhecia Arrow, que apesar de não ser sensacional como Flash é bem bacana e criou um universo próprio para o personagem. Esse universo, baseado em uma mistura de muitas fases da HQ e com um toque de originalidade me incomodava um pouco, mas me manteve colado na TV por muitas temporadas. Quando foi anunciada a série do Flash com o Grant Gustin como protagonista, logicamente como Nerd convicto torci o nariz. Já conhecia o ator por seu trabalho em Glee (série que adorei por um bom tempo também), e me incomodava o fato de um Barry Allen ser tão jovem. Mas até aí, CW, lembranças do Wally assumindo o manto de Flash nas hqs e principalmente a encarnação do desenho de 2001 da Liga, me mantiveram curioso. Vieram os primeiros vídeos e ok,ok, tá legalzinho o uniforme, os efeitos. Mas quando vi a chamada com o Arrow e ele juntos,isso me comoveu. Porque ali vi um potencial que a DC não estava aproveitando como a Marvel vem feito de forma brilhante no cinema e TV nos últimos anos: um mesmo universo. Não recordo ao certo qual foi a primeira história do Flash que li nos quadrinhos, mas deve ter sido uma participação nas histórias da Liga da Justiça. E quando vi os dois ali naquele momento, pensei. Agora a DC reage! Ainda que seja Marvete de carteirinha, sempre gostei muito da DC e me chateava muito ver o que eles tem feito em termos de mídia com seus personagens. Agora parece que eles vem com tudo (ainda que eu torça o nariz para muita coisa, mas isso é velhice crônica) com o Batman vs Superman e o começo de um Universo intrincado no cinema. Mas enfim, voltemos ao Flash. Uma das minhas histórias favoritas do Flash foi lançada aqui no Brasil em Superalmanaque DC n°1.  A história chamada "O mistério do raio humano" é uma recontagem da origem do herói como Barry Allen. Na história descobre-se que o famoso raio que dá origem aos poderes do herói trata-se de ninguém mais do que ele mesmo! Sim, após a sua morte em Crise das Infinitas Terras que acabou de ser relançada em uma bela edição da Panini ($$$! olha o jabá!) o herói volta no tempo e dá origem ao seu próprio nascimento! Quando finalmente comecei ver a série e vi a sequencia que mostra a origem do herói me veio na hora essa história (e ainda sonho que eles aproveitem isso de alguma maneira) e me emocionei. Me emocionei porque um dos meus personagens favoritos foi bem retratado na TV. Me emocionei porque lembrei do tempo em que ler gibis era uma das minhas únicas alegrias. Me emocionei porque hoje estava ali, do lado da minha própria Iris Allen ou Linda Park assistindo uma das séries que seria uma de nossas favoritas juntos (minha esposa não é tão nerd como eu, mas adora seriados). Me emocionei porque sabia que aquele era apenas o começo de uma série fantástica. 

E no mesmo episódio quem nós vemos? John Wesley Shipp que nos anos 90 havia interpretado o personagem (em uma versão não tão brilhante quanto a atual, mas que eu amava. E ainda amo!)
A alegria e a emoção foram completas. E como já disse, eu senti que seria apenas o começo. E foi. Hoje uma das minhas séries mais esperadas é essa. Os roteiristas conseguiram criar um universo próprio como em Arrow, mas aqui repleto de referências a diversas fases do herói. O próprio Barry, é uma mistura do Wally (assim como eu havia previsto) e por vezes até do Bart Allen (conhecido como Impulso nas hqs). E o melhor, a série tem ritmo (coisa que Arrow perdeu), e roteiros muito bacanas, divertidos e claro respeitando o meu querido velocista escarlate. E é isso. Aqui termino meu relato emocionado dessa série e não vou ficar entrando em detalhes dos episódios e nem de qual gosto mais ou menos (mesmo porque acho que não tem episódios ruins no seriado. Alguns mais HQs, outros mais pessoais). Fica minha recomendação para quem não conhece, exceto para os haters de plantão que preferem sempre achar defeitos do que se divertir, assim como me divertia e ainda me divirto lendo os meus queridos gibis. E se eu falava sobre sonhos no começo dessa postagem, The Flash na TV tão bacana é um sonho realizado. Espero que venham muitos ainda, seja no mundo do nerd, seja na vida do Felipe. Mas o que é fato é que nunca foi tão bom ser nerd com tanta coisa bacana por aí, seja na TV, seja nos cinemas, seja nos gibis. Alguns mais, outros menos, mas todos tem a sua função: realizar o sonho de alguém.

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