Mundo do Nerd

Tuesday, August 16, 2005

A questão das adaptações

É inquestionável que Hollywood está perdendo sua criatividade. A cada dia surgem notícias e lançamentos de adaptações de quadrinhos,livros além dos frequentes remakes para as telonas. Vou tomar como foco os quadrinhos. Como adaptar e agradar a todos: fãs e não fãs? Essa é a questão mais importante nesse genêro. Vamos tomar o mais recente lançamento: Sin City. Eu que não sou um fã incondicional,mas tive contato com esses quadrinhos,assisti e o meu veredicto é que é meramente um filme visual. A transposição literal,tão almejada por mim anteriormente se mostrou um tanto decepcionante. Não vão pensar que eu gosto de Batman e Robin, mas o extremo sempre é prejudicial. O filme é fantástico, os atores não poderiam ser melhores, Robert Rodriguez "brother" de Tarantino, não me decepciona, mas é um filme visual, nada mais.

À mim, o cinema deve ser surpreendente. Evidente que nós temos surpresas ruins as vezes, porém quando são boas, buscam o cinema em sua origem, o entretenimento. Vamos tomar outro exemplo: O Quarteto Fantástico. Se tomarmos como base o Universo Ultimate, o filme é bem adaptado. Apesar do caricato Dr.Destino e das falhas em seu personagem, é um filme que agradou o público em geral e agradou alguns fãs,inclusive a mim. O espiríto da família está lá. As briguinhas (lembram-se de Aragonés Massacra a Marvel? "Eu vou abandonar o Quarteto Fantástico"); o romance do casal 20 da Marvel,Reed e Sue; os poderes. Fantástico, com perdão do trocadilho. Uma adaptação deve ser assim, manter o espírito, sem exageros e sem absurdos, próximo tópico de nossa discussão.
Vocês se lembram de um certo Joel Schumacher? E de um filme chamado: A Liga Extraordinária? E do clássico Demolidor: o Affleck sem Medo de ser rídiculo? Todos fãs preferem esquecer esses episódios. Minha mãe sempre me ensinou que se é para fazer algo, faça bem feito ou não faça. Os responsáveis por esses vexames deveriam ter mães assim. O que leva uma pessoas como Joel Schumacher que fez grandes filmes como o clássico absoluto Os Garotos Perdidos ou outros ótimos como Um dia de Fúria, Por um Fio e recentemente o maravilhoso musical O Fantasma da Ópera a fazer, de longe a pior adaptação dos quadrinhos: Batman e Robin? Simples, não é a dele, nunca foi e nunca será. Não é porque está na moda fazer filmes assim que todos devem fazer isso,mas Hollywood tem dessas coisas, fazer o que? O jeito é juntar os amigos, um pouco de coragem e encarar a próxima adaptação e esperando que filmes com a dose certa de adaptação como o Super de 78, Homem Aranha (o primeiro), Constantine, Hellboy e outros mais venham e que filmes comerciais cheios de grana e com pouco conteúdo como o recente Batman Begins (Tim Burton Forever), Homem Aranha 2 (e ainda querem mais...Deus proteja nossas almas) e o vindouro Superman fiquem engavetados e gerem orçamentos para filmes mais interessantes se é que isso ainda é possível no glamouroso mundo de Hollywood.

Tuesday, August 09, 2005

A Ilha

Esse fim de semana fui assistir A Ilha nos cinemas, o novo blockbuster de Michal Bay. O melhor comentário que se pode fazer desse filme é o mesmo que um crítico de cinema fez outro dia na TV (as vezes os críticos acertam...): Michael Bay é o cineasta que faz o cinema mais burro de Hollywood ultimamente! Pô e como! Um tema tão interessante e atual, ou seja, a clonagem para substituição de orgãos se torna uma sequência de: "Corra, Cuidado e Buns!!!"



Por que gastar milhões em efeitos especiais desnecessários e desperdiçar um tema tão interessante? Só Michal Bay, o mesmo diretor de Pearl Harbor e Armageddon, para responder. O filme começa interessante. Em um futuro próximo, um grupo de pessoas vive isolada do restante do mundo em um Instituto de Pesquisas realizando diversas tarefas, até o momento que são sorteados pelo que chamam de A Loteria para visitar uma ilha paradisiáca, último reduto não contaminado da Terra. O sistema parece funcionar, até que um dos habitantes do Instituto, Lincoln Six Echo (interpretado por Ewan McGregor), começa a questionar o sistema do Instituto: "Por que estamos aqui? Qual o propósito do nosso trabalho?". Lincoln pode contar apenas com Jordan Two Delta (interpretada por Scarlett Johansson em uma das suas piores atuações, como a mocinha em constante perigo...) como amiga nessa ambiente artificial e com McCord (Steve Buscemi, que está muito bem como sempre), um funcionário do Instituto que ainda tem contato com o "Mundo Real".

Esses questionamentos, aliados a estranhos pesadelos e a escolha de Jordan para viajar à Ilha, levam Lincoln a fugir do Instituto e ao choque com a verdade. A partir daí a fuga se torna um amontoado de explosões, corridas desenfreadas e pequenas reviravoltas até o final com uma tentativa desesperada de tentar passar uma mensagem positiva sobre que o Ser Humano não deve brincar de Deus e que ele é capaz de qualquer coisa para sobreviver.

Enfim, um desperdício de recursos e temática que poderia ser melhor explorada gastando-se bem menos e trabalhando mais no roteiro. Serve apenas como diversão com os amigos, mas não tem nada de original, o que não é de surpreender-se um um cinema que cada vez mais abusa de remakes e adaptações de livros e quadrinhos para manter o público. Melhor sorte na próxima Michael!

Ser Nerd ou não ser,eis a questão!

Como primeiro post eu gostaria de esclarecer essa questão. Esqueça o estereótipo que você conhece do cinema. Aqueles caras de óculos, gênios, anti-sociais. O Nerd é um estado de espírito. Você já parou para pensar que você pode ser um Nerd?

O Nerd é o cara que curte alguma coisa. E aí,temos as variações de Nerds: tem o Nerd que curte gibis, tem o Nerd que curte música, tem o Nerd que curte cinema, tem o Nerd que curte brinquedos e tem os Super Nerds que curtem tudo isso! Além de outros mais! (desenhos, esportes, TV). Você viu algum assunto que você curte? E o que vem a ser curtir alguma coisa? Curtir é fuçar. Saber tudo que você pode daquilo, se interessar realmente e não seguir modismos. Essa é a base do Nerd.

Alguns esclarecimentos que podem ajudar em nossa discussão:

NERD não é BITOLADO. O Nerd não é um ser anti-social que de novo é apenas uma imagem esteriotipada. Seu melhor amigo que você sai para balada, encontra no trampo pode ser um ávido colecionados de gibis e nem por isso ele fica falando somente disso quando vocês se encontram, Especialmente se você não curte o assunto.

NERD não é CDF. O cabeça de ferro ou chatox que só tira dez, na maioria dos casos, não é um Nerd. Esses caras que só pensam em estudar e ficam esnobando sua inteligência nunca foram e nem serão Nerds. (Eu mesmo sempre fui um cara na média...)

NERDS nem sempre usam óculos, aparelhos, espinhas e são excluídos da sociedade...Seu chefe anda entrando sorrateiramente na parte de quadrinhos na banca? Aquele fortão que faz academia vive com sacolinhas de locadoras? Eles podem ser Nerds...

É isso aí,esqueça do preconceito e seja um NERD você também!

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